sábado, 15 de março de 2008

''Morrer É Fácil''


No livro ''O Médico Doente'', o oncologista Drauzio Varella relembra as três semanas em que quase sucumbiu à febre amarela e conclui: a idéia da morte e angustia apavora mais do que a iminência dela

* por Armando Antenore


O mesmo Brasil que hoje se alarma com a febre amarela registrou, em 2004, apenas cinco casos da doença. Três dos infectados morreram. Entre os que sobreviveram, está Drauzio Varella. Uma desconcertante ironia explica a contaminação do oncologista, famoso tanto pelas qualidades de clínico como pelas séries sobre educação e saúde que apresenta no programa Fantástico, da Rede Globo. Ele costuma viajar para a região do rio Negro, em plena Amazônia, onde coordena pesquisas com plantas medicinais. Na floresta, levou a picada do mosquito que transmite o vírus da febre e só a manifestou porque não renovara a vacina que a neutraliza, vencida havia duas décadas. O doutor que percorre o país ensinando hábitos imprescindíveis à prevenção de inúmeros males, negligenciou as próprias lições.


No pequenino O Médico Doente, sétimo título de uma bibliografia que inclui o best-seller Estação Carandiru, Drauzio recorda em detalhes e com notável honestidade o martírio imposto pelo vírus, tão letal quanto o temerário Ebola. Foram três semanas de internação, sob a tirania de sintomas que iam de dores insuportáveis a náusea, confusão mental e absoluta falta de apetite. Numa entrevista de duas horas em São Paulo, cidade onde nasceu e mantém um consultório, o especialista, de 65 anos, conversou sobre o livro recém-lançado.


BRAVO!: Em O Médico Doente, você escreve que "morrer é fácil". A reflexão causa espanto principalmente por aparecer num dos trechos mais dramáticos da narrativa, quando você está muito fraco e recebe a notícia de que precisa ir para a UTI. A morte batia à porta, e você a classificava de fácil... Estranho, não?
Drauzio Varella:
Realmente, naquela ocasião tive a certeza de que morreria em pouco tempo. Mais 24 ou 48 horas e pronto... Os exames indicavam que meu fígado caminhava para o colapso. Havia perda de proteína pelos rins, os pulmões trabalhavam com dificuldade, o coração acusava uma arritmia. Era o que chamamos de "falência de múltiplos órgãos". Talvez outros médicos, no meu lugar, conseguissem deixar de fazer uma análise técnica da situação. Eu não conseguia — dimensionava exatamente a gravidade do quadro. Ainda assim, a partir de um determinado momento, me resignei. Como sou oncologista desde 1972, assisti à morte de várias pessoas. E notei que, quando a doença aperta o cerco devagar, acaba preparando a vítima para o fim. À medida que avança, enfraquece o paciente e tira-lhe qualquer possibilidade de reação. Ele abdica de lutar e deseja apenas ficar quieto. Não reivindica nada nem se desespera. Por incrível que pareça, morrer vai se tornando fácil. Foi justamente o que ocorreu comigo. Pude comprovar na carne que a perspectiva da morte nos angustia e apavora bem mais do que a iminência dela.


Então você não se surpreendeu com o próprio comportamento?
Pelo contrário: surpreendi-me muito. Uma coisa é você observar os pacientes. Outra é você estar ali, na cama, agindo como eles. Não imaginei que iria me entregar daquele modo. Pensei que nunca abandonaria a ânsia de viver, que brigaria sem tréguas se caísse doente. Eu, desistir? Não, de forma nenhuma! Sou um esportista, um sujeito ativo, que corre de lá para cá! Meus pacientes, sim — via-os jogar a toalha. Mas eu?!? Caso me perguntassem no hospital: "Você quer viver?". É claro que responderia: "Quero!". Teoricamente, queria mesmo. Só que, em termos concretos, imperava uma espécie de rendição.


E o afeto? No livro, você conta que se desligou afetivamente de sua irmã, de sua mulher, de suas duas filhas e de sua neta quando a doença recrudesceu.
Pois é... Pessoas queridíssimas que, de repente, perderam o significado afetivo para mim. Minha mulher, por exemplo [a atriz Regina Braga]. Somos casados há 26 anos! E tenho paixão pelas minhas filhas, com quem procuro falar diariamente. Entretanto, no ápice da crise, os laços emocionais que me uniam a elas se desfizeram. Sabe quando você esbarra em um amigo que não encontra desde a infância? Você o reconhece, percebe que não se trata de um estranho. Após cinco minutos de conversa, porém, você se conscientiza de que já não habitam o mesmo mundo. Aquilo que os ligava desapareceu. Foi o que se passou no hospital em relação às figuras mais importantes de minha vida. Levei um susto.


Assustou-se na hora ou só depois, relembrando o episódio?
Não, na hora. Testemunhava a minha apatia e me intrigava: "O que está acontecendo aqui?". De novo, imaginava que apenas os outros pudessem manifestar algo parecido. Tive pacientes que se distanciaram dos familiares às vésperas da morte e, de certa maneira, os responsabilizei pelo alheamento. Julguei que reagiam assim porque, ao longo dos anos, construíram elos afetivos um tanto frios e tênues, muito diferentes dos meus, tão repletos de intimidade e amor. Aquela temporada no hospital mostrou que me enganara. Hoje, creio que devemos levar ao pé da letra a tal história de "nasci sozinho, vou morrer sozinho". Para qualquer um de nós, a morte é um processo absolutamente solitário, mesmo que alguém segure a nossa mão nos instantes derradeiros.


Você ainda relata, no livro, que o agravamento da doença lhe roubou momentaneamente o apego pela profissão.
Exato. Enquanto piorava, me dei conta de que a medicina, o consultório, as pesquisas, o atendimento de presos, as campanhas de saúde pública, os prêmios e os artigos escritos não me diziam mais respeito. Lembro-me de um domingo em que vi o meu quadro no Fantástico e não senti nada. Normalmente, me interesso pela série. Presto atenção em cada detalhe para corrigir os defeitos, para melhorar. Daquela vez, ocorreu o inverso - um enorme desprendimento se apoderou de mim. Era como se enxergasse outra pessoa no vídeo. Um personagem entende? Minha trajetória profissional se transformava num filme, que perdia a importância por já estar concluído.


Sob o peso de tamanho desânimo, como você conseguiu virar o jogo e sobreviver?
Difícil apontar um motivo preciso. Talvez a vacina contra a febre amarela que tomei lá atrás e que se encontrava vencida tenha deixado um resto de imunidade. Talvez o meu bom preparo físico e a ausência de doenças de base tenham contribuído — um cardíaco ou diabético provavelmente não escaparia. Enfim... Não dá para explicar tudo. Há uma parte da coisa que é incerta.


O senso comum defende que a vontade de viver e o pensamento positivo dos doentes conduzem à cura. No livro, você rejeita idéias dessa natureza. Por quê?
Porque não existe demonstração científica que as sustente. Lógico que ambos os aspectos ajudam em qualquer circunstância. Sem pensar positivamente, sem acreditar na vida, você nem levanta da cama. Alguém que se submete à quimioterapia enfrentará melhor o tratamento se disser para si mesmo: "Vamos lá! Vou viver!". Agora, afirmar que é possível controlar a doença apenas com a força do pensamento positivo... Pegue o caso de um paciente com câncer de pâncreas disseminado. Vi alguns pensarem de maneira altamente positiva e morrerem em dois, três meses, mas nunca vi nenhum se curar. Considero uma sacanagem espalhar crenças do gênero. Um absurdo, um desrespeito com os doentes, por lhes atribuir responsabilidade sobre algo que não depende exclusivamente deles. Quer dizer, então, que só morrem os fracos, os covardes? Que culpa tem uma criança de 8 meses se sucumbir à leucemia? Ou um idoso de 85 anos se não suportar um câncer de próstata? Há um grau de fatalidade na condição humana que me parece incontornável.


Você também não acredita que as doenças possam derivar de pensamentos ruins ou de neuroses?
Não se trata de acreditar. Medicina não é religião. Costumo cuidar de mulheres com câncer de mama. Às vezes, recebo uma no consultório que me fala: "Puxa, doutor, sei exatamente como arranjei esse tumor". E associa o mal à depressão, à ansiedade, às crises de pânico, à separação do marido. Olhe que terrível: a paciente, já debilitada pelo problema de saúde, ainda se tortura por imaginar que o provocou. Onde arrumam teorias assim? Desconheço trabalhos sérios, organizados, que as comprovem.


Mas uma das críticas que se faz à medicina ocidental é justamente a de fragmentar o ser humano e não estabelecer anexos entre as diferentes instâncias do corpo.
Crítica merecida, aliás. O bom médico deve tentar enxergar o todo. Se ministrar remédio para o fígado, precisa avaliar os efeitos colaterais. Se decidir por uma cirurgia, precisa medir as conseqüências da intervenção no cotidiano do paciente. O que questiono é o exagero. A valorização excessiva do holístico. Hoje se elogia muito a medicina chinesa: "Oh, que maravilha! Aqueles monges velhinhos...". Mas você sabe quanto vivia em média um chinês no início do século 19? Trinta anos! Foram os progressos da medicina ocidental, os antibióticos, as vacinas, que mudaram a história da humanidade. Não adianta discutir.


Você menciona, no livro, o orgulho que os médicos sentem quando conseguem diagnosticar a doença de um paciente. E admite que se trata de uma vaidade um tanto cruel. Você já a identificou em si próprio?
Claro, com freqüência. Quanto mais complicado o quadro, quanto mais divergentes as opiniões sobre o caso, maior o orgulho de acertar o diagnóstico. Parece que uma espécie de júbilo nos inunda. Em determinadas ocasiões, o êxtase se justifica, porque existem chances de cura. Em outras... O que você descobre, às vezes, se revela horrível. No entanto, você se envaidece. Lamenta, mas também se orgulha. É uma sensação paradoxal.


E inescapável?
Inescapável. Não acho que seja um desvio. Prefiro encará-la como uma característica inerente à profissão. Uma alegria próxima à do detetive que soluciona um crime. Ele se satisfaz diante do próprio desempenho. Só que, não raro, o resultado do crime é uma morte.


Você sempre se declarou ateu. Continua se declarando mesmo após a experiência no hospital?
Continuo. Crer ou não em Deus independe de nossa vontade. Não é uma condição passível de se modificar. É uma estrutura de raciocínio. Há quem não tolere a idéia de que as coisas acabam e precise se apoiar no transcendental. Minha cabeça segue por outros caminhos. Não necessito de Deus para explicar a vida na Terra. O darwinismo, a teoria da evolução das espécies, me soa muito mais plausível do que qualquer tese religiosa. E muito mais fascinante! Imaginar que uma molécula primordial se desdobrou até engendrar a biodiversidade imensa que temos hoje... Imaginar que uma samambaia e um elefante possuem um ancestral comum... É maravilhoso! Bem mais poético do que acreditar em um feiticeiro, um ser superior que, de repente, com uma varinha, concebeu os sapos, os homens, os carvalhos. Defender que tudo surgiu de uma única vez, num passe de mágica, destrói a complexidade e a beleza do universo.


Depois de publicar sete livros, incluindo os infantis, você se considera um bom escritor?
Sinceramente, não. Quando me comparo com autores de peso — com os russos, por exemplo, Tolstói, Dostoiévski, Andreiev —, reconheço a distância que me separa deles. Se dedicasse mais tempo à literatura e se lesse mais do que leio, talvez ocupasse outro patamar. Por força da medicina, deixei de mergulhar em romances indispensáveis. Não sobra espaço na agenda! Provavelmente, meu background literário supera o dos médicos em geral (agora mesmo terminei a Ilíada), só que ainda o julgo insatisfatório. De todo modo, procuro escrever com clareza. Meu desafio é produzir textos simples, mas cheios de significados. Quero que a simplicidade expresse uma riqueza de estilo e não o empobrecimento da linguagem. Creio que, desde meu primeiro livro, Estação Carandiru, melhorei nesse sentido. Sem contar que me tornei um pouco mais ousado. Em Estação Carandiru, tinha pudor de me mostrar. Evitava comentários muito pessoais. Já em O Médico Doente, me permito às digressões, me exponho de verdade. É um avanço, não?



Fonte: Bravo Online

quinta-feira, 13 de março de 2008

Exterminador do Futuro na época de Je$u$

Não há muito que comentar sobre este vídeo, ele é bem conhecido. O vídeo original possui mais de 100 mil visualizações, mas vamos lá. Eu o classifiquei na parte de humor, pois ele não passa nenhum tipo de conhecimento que eu abordo aqui, mas é realmente um excelente vídeo de humor.

O vídeo se passa como se fosse um trailer para o próximo filme do Exterminador do Futuro.

O exterminador do futuro foi enviado para a época do suposto Je$u$ com o fim de protegê-lo de Judas e dos outros que iriam prende-lo e crucificá-lo. O Centro humorístico do vídeo está em o Exterminador tentar evitar qualquer fato histórico que leve a morte de Je$u$, e este tentando alertá-lo que ele não pode matar essas pessoas, pois ele deveria morrer para pagar pelos pecados da humanidade.

domingo, 9 de março de 2008

Por que o Frango atravessou a Estrada?



Agnósticos: É impossível saber se o frango realmente atravessou a estrada. A incerteza há de pairar eternamente sobre esta questão.

Alex Mallet: Ele cruzou a estrada para ir até a cidade e comprar um terninho Salmon

(Básico) do Gianni Versace e ir à entrega do OSCAR.

Ambientalista: Era um frango transgênico, não era?

Aristóteles: É da natureza dos frangos cruzarem a estrada.

Astrólogos: Porque a estrela-guia do frango mandou-lhe energias para atravessar a estrada.

Ateus: O frango não atravessou a estrada porque ele não existe. Isso é uma crendice estúpida.

Bispo Edir Macedo: O frango cruzou a estrada para fundar um novo templo no outro lado da rua... Afinal, templo é dinheiro.

Blaise Pascal: Quem sabe? O coração do frango tem razões que a própria razão desconhece.

Bush: Porque se ele não atravessasse, eu iria bombardear o país dos frangos.

Cafetão: Porque cruzar é lucrar.

Carla Perez: Porque queria se juntar aos outros mamíferos.

Céticos: Dizem que ele atravessou, mas será que atravessou mesmo? Precisamos investigar tal questão detidamente antes de fazer qualquer declaração a respeito.

Che Guevara: Hay que cruzar la carretera, pero sin jamás perder la ternura...

Clarice Lispector: A essência do frango está nas suas patas. As patas têm o frango. Quem vê as patas, vê o frango. A essência das patas é o correr, o correr abstrato. A estrada é a essência do correr. Quem vê o correr, vê a estrada.

Criança: Porque sim.

Cristãos: Isso é um mistério que somente deus pode responder.

Darwin: Ao longo de grandes períodos de tempo, os frangos têm sido selecionados naturalmente, de modo que, agora, têm uma predisposição genética a cruzar estradas.

Deterministas: o frango não teve escolha. Aliás, nunca terá escolha, o livre-arbítrio não existe.

Einstein: Se o frango cruzou a estrada ou a estrada se moveu sob o frango, depende do ponto de vista. Tudo é relativo.

Epicuristas: É prazeroso ao frango atravessar estradas. O que você acha, amigo?

Espíritas: O frango cruzou a estrada porque incorporou um espírito aventureiro.

Estóicos: O frango atravessou a estrada porque esse é um acontecimento necessário. É o destino. Já estava previsto pela ordem universal do cosmos.

ET & Rodolfo: Pra fugir com a galinha da vizinha

Evangélicos: porque Jesus o ama.

Feministas: Para humilhar a galinha, num gesto exibicionista, tipicamente machista, tentando, além disso, convencê-la de que, enquanto galinha, jamais terá habilidade suficiente para cruzar a estrada.

FHC: Por que ele atravessou a estrada, não vem ao caso. O importante é que, com o Plano Real, o povo está comendo mais frango.

Filósofos da escola de Frankfurt: É uma questão medíocre imposta pelos mentores de uma arte de massas que transformou a imagem de um frango em mais um produto da indústria cultural.

Filósofos medievais: Para responder a tal questão, devemos primeiro deliberar se a expressão “frango” é puro termo esvaziado de sentido ou se a palavra que expressa a idéia genérica e universal de frango, ou ainda se trata de um frango concreto em particular.

Freud: A preocupação com o fato de o frango ter cruzado a estrada é um sintoma de insegurança sexual.

Galvão Bueno:PRA COMPRAR O REMEDINHO CARDIIIIIIIACO, PORQUE HAAAAAAAJA CORAÇÃO PARA VER O JOGO DO BRASILSILSIL

George Orwell: Para fugir da ditadura dos porcos.

Gugu: Para ver o Pintinho Amarelinho

Hipócrates: devido a um excesso de humores em seu pâncreas.

Hitler: Para provar a superioridade dos frangos arianos.

Humberto Gessinger: Onde estão as provas? Onde estão os fatos? A travessia era só boato...

Investigadores forenses: As evidências coletadas no local da travessia indicam fortemente que o frango de fato atravessou a estrada.

Kant: O frango seguiu apenas o imperativo categórico próprio dos frangos. É uma questão de razão prática.

Maconheiro: Foi uma viagem...

Maluf: Não tenho nada a ver com isso. Pergunte ao Pitta.

Maquiavel: A quem importa o porquê? Estabelecido o fim de cruzar a estrada, é irrelevante discutir os meios que utilizou para isso.

Martin Luther King: Eu tive um sonho. Vi um mundo no qual todos os frangos serão livres para cruzar a estrada sem que sejam questionados seus motivos.

Marx: o atual estágio das forças produtivas exigia uma nova classe social de frangos, capazes de cruzar a estrada.

Mestre Miyagi: Danielsan! A galinhasan atravessa para o outro lado por que este é o caminho do Karate! Se ficar desse lado, bom! Do outro lado, também bom! No meio? Splut!!! Galinha amassada, entende Danielsan?

Moisés: Uma voz vinda do céu bradou ao frango: "Cruza a estrada!" E o frango cruzou a estrada e todos se regozijaram.

Newton: 1) Frangos em repouso tendem a ficar em repouso; frangos em movimento tendem a cruzar a estrada. 2) por causa da atração gravitacional exercida pelos outros frangos que já estavam do outro lado da estrada.

Nietzsche: Ele deseja superar a sua condição de frango, para tornar-se um superfrango.

Parapsicólogos: Todos sabemos que ele atravessou a estrada. Entretanto, o frango não o fez com seu corpo material. O fenômeno se deu através de uma bilocação de natureza ectoplasmática possibilitada pelo seu corpo astral que transcende as leis da física. Ele, por desejar intensamente estar do outro lado da estrada, foi capaz de desmaterializar-se e teletransportar-se mentalmente a fim de realizar seu ardente anseio. Pesquisas de cunho científico já provaram que isso é possível. Blá, blá, blá e blá... mais informações em nosso centro de pesquisas http://www.blablabla.we.lie/.

Parmênides: O frango não atravessou a estrada porque não podia mover-se. O movimento não existe.

Pastores da Igreja Universal: Por 10% que eu te conto.

Pavlov: Porque antes eu tocava uma sineta e oferecia alimento ao frango do outro lado da rua. Agora, após vários experimentos iguais, basta tocar a sineta sem lhe dar alimento que ele a atravessará.

PDT: Para protestar contra as perdas internacionais promovidas por esse governo neoliberal e entreguista, e apoiar a renúncia de FHC, já! Fora FHC!

Platão: porque buscava alcançar o bem.

Poliana: Porque estava feliz

Professora Primária: Porque queria chegar do outro lado da estrada.

Richard Dawkins: Na verdade são os genes para atravessar a rua que estão de fato atravessando a rua. O frango é apenas uma forma que os genes encontraram para realizar essa tarefa.

Sartre: Trata-se de mera fatalidade. A existência do frango está em sua liberdade de cruzar a estrada.

Schopenhauer: No ato de atravessar, está fugindo de si mesmo numa tentativa de aliviar o tédio e sofrimento que é estar vivo neste mundo sem sentido.

Sócrates: tudo que sei é que não sei.

Surfista: O bicho atravessou, cara... Bicho manêro, aí. Demaaaaais... Issah...

A Verdade sobre a "ressurreição" de Cristo

sexta-feira, 7 de março de 2008

Além do Cidadão Kane



http://video.google.com/videoplay?docid=-570340003958234038


Mais de 850 Mil Visualizações na Internet.

Além do Cidadão Kane é um documentário produzido pela BBC de Londres - proibido no Brasil pela Globo - que trata das relações sombrias entre a Rede Globo de Televisão, na pessoa de Roberto Marinho, com o cenário político brasileiro.


Os cortes e manipulações efetuados na edição do debate entre Luiz Inácio da Silva e Fernando Collor de Mello, que influenciaram as eleições de 1989.


Apoio a ditadura militar e censura a artistas, como Chico Buarque que por anos foi proibido de ter seu nome divulgado na emissora.


Criação de mitos culturalmente questionáveis, veiculação de notícias falsas e alienação humana.-


Depoimentos de Leonel Brizola, Chico Buarque, Washington Olivetto, entre outros jornalistas, historiadores e estudiosos da sociedade brasileira.

Uma curiosidade:
A Rede Globo tentou a todo custo censurar esse documentário na Iglaterra, mas como foi provado que os fatos eram verdadeiros ele foi exibido. Logo depois de sua exibição o criador do documentário Simon Hartog morre misteriosamente as 50 anos. O ùnico país onde esse documentário foi censurado foi o Brasil.

"Todo brasileiro deveria ver Além do Cidadão Kane"


Para quem quiser assitir no You Tube em 4 partes

BBC - Muito alem do Cidadao KANE (1993) - parte1

http://www.youtube.com/watch?v=JA9bPyd1RKQ
BBC - Muito alem do Cidadao KANE (1993) - parte2
http://www.youtube.com/watch?v=m0m1rmi-Ooc
BBC - Muito alem do Cidadao KANE (1993) - parte3
http://www.youtube.com/watch?v=mERhb-SDnMo
BBC - Muito alem do Cidadao KANE (1993) - parte4
http://www.youtube.com/watch?v=pAfAkTFs7wI

Download: http://prod.midiaindependente.org/pt/blue/2003/08/260618.shtml

quarta-feira, 5 de março de 2008

O Manual do Turista no Brasil

Talvez você se sinta ofendido(a) com o Manual que fiz, mas é exatamente essa a realidade e como o Brasil é visto lá fora.Inúmeros estrangeiros apontam o Brasil como um país dominado pela Rede Globo e onde se consegue sexo e drogas com toda a facilidade do mundo.Você realmente acha que os turistas vem pra cá para apreciar nossos “pontos turísticos”?


Resultado do google com a palavra chave “Garotas brasileiras http://images.google.com.br/images?um=1&hl=pt-BR&client=firefox-a&rls=org.mozilla%3Apt-BR%3Aofficial&q=Garotas+Brasileiras&btnG=Pesquisar+imagens.

Resultado do Google com a palavra “Brazilians girls

http://images.google.com.br/images?um=1&hl=pt-BR&client=firefox-a&rls=org.mozilla%3Apt-BR%3Aofficial&q=Brazilians+girls&btnG=Pesquisar+imagens

Resultado do google com a palavra chave "Chicas brasileñas"
http://images.google.com.br/images?q=Chicas+brasile%C3%B1as&ie=UTF-8&oe=utf-8&rls=org.mozilla:pt-BR:official&client=firefox-a&um=1&sa=N&tab=wi

O que se esperar de um país onde de Segunda à Sábado, famílias se reúnem diante de sua TV para assistir incontáveis horas de novelas e logo após o Big Brother? E quando chega no domingo esses mesmos familiares se reúnem com os amigos para saborearem um “delicioso” churrasco acompanhado por uma gelada cerveja, servida por um “gostoso” petisco de mulher, ao som daquele “excitante” Samba, em quanto esperam o jogo de futebol começar? Ou que nesse mesmo dia de Domingo se pode ir para a praia, apreciar uma refrescante e imunda água do mar, ou apreciar “belas” mulheres com seus fios-dentais e seus corpos fanaticamente cuidados? Um país em que seu povo foi considerado o povo mais “amistoso” do mundo e que “inteligente” é um insulto. Enfim vamos direto ao assunto

O Manual do Turista no Brasil- Por Sir Eddie Ferr

Saiba como deixar sua estadia no Brasil o melhor possível, tirando proveito de nosso país e de nosso amistoso povo.

Introdução

Se você que vir ao Brasil para conhecer gente inteligente, então está no lugar errado. Brasileiros estão interessados em construir o corpo perfeito, e poucos estão interessados em exercitar seu cérebro. Então não tenha conversas inteligentes com eles, pois você pode ser taxado como idiota. Os Assuntos que mais atraem brasileiros são as novelas e futebol.

Para você ter acesso aos brasileiros mais idiotas, seria bom que você soubesse falar um pouco o português, ou fosse com alguém que o saiba.

Brasil, junto com a Tailândia, é o destino onde você vai conseguir sexo fácil e em grande escala.

Viagens Internas

Viajar internamente no Brasil não é uma boa escolha, os meios de transportes são estressantes e precários. O melhor seria escolher um local, e ficar toda a sua estadia nele. As melhores opções são Rio de Janeiro e São Paulo.


Melhores Localidades


Rio de Janeiro é conhecida no Brasil como a Cidade Maravilhosa. Um local onde a Cocaína é acessível até para as classes mais baixas, e você pode conseguir das mais variadas drogas facilmente. O melhor lugar para se ir seria a Zona Sul, com inúmeras praias, e belíssimas mulheres usando biquínis fio-dental. Os Cariocas(como são chamados) são fanáticos para atingirem o corpo perfeito. Então nessa cidade você conseguirá sexo em abundância e com qualidade. Apesar das grandes exibições de quase todo o corpo, o nudismo é proibido no Brasil, e só é aceito topless em algumas praias de Copacabana.

São Paulo é o centro financeiro do Brasil e uma das maiores metrópoles do mundo, com mais de 40 milhões de habitantes. Muitos vivem lá por causa do dinheiro. Lá você encontra inúmeras casas noturnas com sexo em abundância. Os Paulistas são uma boa companhia para se viajar pelo Brasil.


Os Brasileiros

Os brasileiros não são muito inteligentes, raramente se tem uma conversa intelectual com eles. Eles se expressam mais através da dança. E os assuntos dominantes são: futebol, as novelas, as celebridades e seus corpos.

Apesar da pobreza em larga escala, os brasileiros são considerados um dos povos mais felizes e amistosos do mundo, talvez seja porque eles estão facilmente satisfeitos com suas belas mulheres, praias, cerveja, churrasco etc...


As Garotas brasileiras estão sempre usando calcinhas e biquínis fio- dental, saias curtas e camisas com decotes ousados. Elas estão tão acostumadas com as cantados dos brasileiros, que basta um sorriso de um gringo que já é uma chamada para conversar. Algumas garotas irão para o Motel com você na primeira noite. Mas as ricas pouco estão interessadas em gringos.


Deve se tomar cuidado com as prostitutas, pois são hábeis mercenárias, que irão tentar te seduzir e tentar tirar o seu dinheiro a qualquer custo, muitas são menores de 18 anos.

Você sabia que a maioria dos filmes de pornografias são com garotas do Brasil? E que os inúmeros clipes de Hip Hop são na maioria com garotas brasileiras? Principalmente 50 Cent e Snoop Dogg. Se você está procurando estrelas para o seu filme pornô as garotas brasileiras são as certas.


Os Garotos brasileiros são aqueles que só não colocam futebol acima das mulheres, e não esperam a segunda chance para tentar conseguir uma garota. A gringa é muito cobiçada pelos brasileiros, mas muitos não estão interessados em um relacionamento sério, nem com gringas nem com brasileiras.



Proteja-se no Brasil

As cidades mais cogitadas para o turismo são também as mais perigosas.


Você deve saber sempre para onde estar indo; nunca compre drogas nas favelas e sempre seja discreto, mas se você for pego, não se preocupe, pois com U$5,00 se compra um policial; tente não ficar bêbado, e não tome bebidas de estranhos, evitar ficar sozinho; não passe por ruas escuras; não saia exibindo jóias, câmeras e outros, o assalto seguido de morte à gringos é muito comum; use sempre preservativos.


Música no Brasil

Uma música no Brasil não precisa ser bem escrita para fazer sucesso, o funk, por exemplo, com poucas palavras contagia multidões. Na verdade todos os estilos de músicas brasileiros sempre têm gente dançando colado ou rebolando, como: funk, pagode, samba, axé, micareta e outros.


Carnaval



Em fevereiro acontece a festa mundialmente conhecida como carnaval, que nada mais é do que 4 dias de sexo, samba alcool e drogas.


O povo sai à rua, cantando samba, se fantasiando, e assistindo pela

TV o desfile das escolas de samba. Como os pobres não têm acesso aos ingressos caros para os desfiles, o melhor modo é tentar participar dele através de alguma escola de samba, ou simplesmente assisti-lo pela TV. Muitas dessas escolas de sambas são patrocinadas por traficantes de drogas.


Praias



As melhores praias estão concentradas no Rio de Janeiro, é bem comum mostrarem quase 100% do seu corpo nas praias, já que as pessoas estão frequentemente exercitando-os. As praias estão lotadas de mulheres com fio-dental se bronzeando e rapazes falando sobre futebol.

Nunca se deve mergulhar no mar sem pedir para que alguém olhe os seus pertences, é muito comum existirem pivetes que esperam a primeira oportunidade para roubarem seus pertences.

As praias mais famosas no Rio são Ipanema e Copacabana, os dois bairros mais ricos da Cidade.


As Drogas

Conseguir droga no Brasil é mais fácil que água. As drogas são super baratas, e até os mais pobres as usam.

O lugar onde as drogas rolam mais livremente é o Rio de Janeiro, devido às inúmeras favelas controladas por traficantes de drogas, e há sempre guerras de traficantes contra traficantes por postos de venda, ou de traficantes e policiais para manter o comércio. Maconha, Cocaína, Heroínas, Crack, êxtase e muitas outras inimagináveis rondam por essa cidade, e essas drogas são vendidas até por crianças.


Cervejas e mulheres



No Brasil há um enorme investimento em propagandas de cervejas, onde elas estão sempre associadas a belas mulheres que servem como aperitivos para acompanhar a cerveja. As principais marcas de cervejas são: Brahma, Skol e Kaiser. O Álcool está na maioria das vezes associado a acidentes automobilísticos e estupros no Brasil.



Pronto. Se seguir esse manual sua estadia no Brasil será a melhor e você sempre irá desejar voltar. Não se preocupe tudo que está nesse Manual vai lhe servir para todo o sempre, pois não haverá mudanças significativas em nosso país. Espero que aprecie nosso país e a nossa hospitalidade. Volte Sempre

Atenciosamente

Sir Eddie Ferr

segunda-feira, 3 de março de 2008

Exposição de Douglas Costa mais e-books de Tolkien


Em homenagem a seguinte exposição de Douglas Costa, que acontecerá no Rio de Janeiro. Postarei alguns e-books de Tolkien


Exposição Tolkien Based do artista Douglas Costa

Evento: Exposição Heranças da Terra-Média, por Douglas Costa
Local: Museu Histórico do Exército e Forte de Copacabana (Posto 6)
Data: de 08 a 23/03/08
Horário: de 3a a domingo, das 10 as 17h
Responsável: Diretoria da Toca-RJ
Adequação para menores: sim

Descrição:

A exposição do artista Douglas Costa, de 8 e 23 de março de 2008, no Forte de Copacabana será uma boa oportunidade de divulgação da obra de Tolkien e das atividades do Conselho Branco no Rio de Janeiro. Será a primeira exposição do artista Douglas Costa no Rio de Janeiro, após uma longa espera cheia de expectativas pelo público de obras de fantasia, desde 2005, quando Douglas se tornou famoso por ter sido o único artista brasileiro a participar da mostra de artes da maior convenção de especialistas na obra de Tolkien, a Tolkien 2005, realizada da Inglaterra. Nesta ocasião, seus quadros estiveram ao lado de obras dos principais ilustradores dos livros. Desde então, Douglas é presença certa nas convenções anuais da Federação Tolkiendili Brasileira (da qual o Conselho Branco faz parte), expondo nas edições da HobbitCon 2005 em Santo André (SP), 2006 em Vitória (ES) e 2007 em São Paulo (SP).

Nesta exposição intitulada: “Heranças da Terra Média”, Douglas nos traz um fabuloso passeio por cenários históricos e literários, do cotidiano ao fantástico; mescla em suas pinturas a linguagem clássica e moderna tornando suas obras um convite aos olhos e à imaginação de seus espectadores.

Agora os e-books


As Cartas de Tolkien
http://www.4shared.com/file/34224813/1d51f5fa/J_R_R_Tolkien_-_As_Cartas_de_Tolkien__doc.html

As Aventuras de Tom Bombadil
http://www.4shared.com/file/38452077/c4c7cd78/J_R_R_Tolkien_-_As_Aventuras_de_Tom_Bomba.html

O Hobbit
http://www.4shared.com/file/38661639/5b432dfc/J_R_R_Tolkien_-_O_Hobbit__ilustr___doc.html

Senhor dos Anéis: A Sociedade do Anel
http://www.esnips.com/doc/e5087156-8454-4d43-aa7a-b925973ab969/O-senhor-dos-aneis-01---A-Sociedade-do-Anel

Senhor dos Anéis: As Duas Torres
http://www.esnips.com/doc/039c7d82-3f01-4292-b934-beba9748768b/O-senhor-dos-aneis-02---As-Duas-Torres

Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei
http://www.esnips.com/doc/f2ecbec7-2523-48c0-8fbd-6a21b44cd974/O-senhor-dos-aneis-03---O-Retorno-do-Rei

O Silmarillion
http://www.4shared.com/file/4813109/643fcd94/Silmarillion.html?s=1

Sobre Histórias de Fadas
http://www.4shared.com/file/38661301/787e34e6/J_R_R_Tolkien_-_Sobre_Histrias_de_Fadas.html

Contos Inacabados
http://www.4shared.com/file/34224820/af75f783/J_R_R_Tolkien_-_Contos_Inacabados__rev_.html


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