sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Em homenagem ao aniversário de Carlos Drummond de Andrade


Em homenagem ao aniversário de 106 anos de Carlos Drummond de Andrade, irei postar algumas obras dele.


Poemas
278 arquivos

http://www.4shared.com/file/33273917/8b6ed293/Carlos_Drummond_de_Andrade_-_Poemas_-_278_arquivos.html

Antologia Poética

http://www.4shared.com/file/65705845/f56304ec/Antologia_Potica_-_Carlos_Drummond.html?err=no-sess

Poesias

A Rosa do Povo (1945)
http://www.esnips.com/doc/648bba1e-1ca5-41e1-a54c-1e7656453b20/

Amor Natural (1992)
http://www.esnips.com/doc/36ba951b-4436-4b6e-a4e3-ee7a4337620b/Amor-Natural---Carlos-Drummond-de-Andrade

Infatis

O Elefante (1983)
http://www.4shared.com/file/48127732/a785efe/O_Elefante_-_Carlos_Drummond.html?s=1

História de Dois Amores (1985)
http://www.4shared.com/file/24593706/44d44e87/Carlos_Drummond_de_Andrade_-_Histria_de_Dois_Amores__pdf___rev_.html

Prosas

O Observador no Escritório (1985)
http://www.esnips.com/doc/f19fb8a3-624a-4214-a844-83e31a2ae063/Carlos-Drummond-de-Andrade---O-Observador-no-Escrit%C3%B3rio-(pdf)(rev)

O Avesso das Coisas (1988)
http://www.4shared.com/file/33273807/93b789e5/Carlos_Drummond_de_Andrade_-_O_Avesso_das_Coisas.html

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Prêmio Dardos


É com extrema satisfação que anuncio o recebimento do Prêmio Dardos, vindo do parceiro e seguidor do blog Lenon, autor do Blog Neurônio X .


Repasso o selo para os blogs:
Blog da Mulher Diferente
Estações da Vida
De Rerum Natura


Obs: Eu salvei a foto, dei zoom e não descubri ainda o que está na foto. Se alguém souber, por favor me diga xD

domingo, 26 de outubro de 2008

Análise dos sentimentos de culpa

Os sentimentos de culpa- de remorsus ou morsus conscientia- têm suas origens ligadas ao domínio material do direito das obrigações, mais particularmente, das relações contratuais de troca, escambo, compra, venda, débito, crédito etc.

O sentimento da dívida, de obrigação pessoal, teve sua origem na mais antiga e originária relação pessoal existente.

A consciência de culpa se configura a partir da matriz originária da dívida, das relações obrigacionais de débito e crédito, compra e venda.

A faculdade de responsabilidade está ligada à representação e ao sentimento de prometer, de responder por algo perante alguém, de garantir-se a si mesmo, em relação a uma obrigação. Por sua vez responder por si, em relação a uma obrigação. Responder por si em relação uma ação ou omissão devida a alguém implica manter viva a memória, da palavra empenhada. Para isso é necessário ter presente na consciência os traços de uma vivência passada, o que requer que se suspenda, em relação a tais marcas, a força ativa e positiva do esquecimento.

O esquecimento não deve ser entendido como um déficit de memória, mas como uma poderosa força orgânica guardiã da saúde.

Se a força ativa do esquecimento- que não se confunde com um não poder se lembrar, mas com uma energia orgânica e plástica de assimilação do vivido, que libera espaço para a incorporação de novas vivências, - tão poderosa, então suspende-la exige a atuação de uma força de igual ou superior potência, a atuando em sentido contrário.

Deixar de cumprir uma obrigação- não se responsabilizar pela palavra empenhada- significa lesar o direito do credor, produzindo um dano sob pena de ruptura do equilíbrio primitivo.

Esse é o significado mais antigo da consciência moral. Ter consciência do dever implica saber-se detentor de um privilégio raro; o de ser sujeito de uma vontade própria, superior às forças da natureza, ser capaz de autodomínio; de poder manter intacta a cadeia da vontade, isto é, o nexo casual entre “eu quero” e um “eu farei”- a saber, a descarga efetiva- desse procedimento numa ação futura, interpondo-se entre tais termos uma longa seqüência de outras vivências, estados, afetos, circunstâncias sem que se rampa a cadeia da vontade, isto é, o nexo justiça é um conceito capital, não somente no plano jurídico-político, mas, sobretudo, no filosófico, na medida em que está no fundamento do conceito de objetividade.

A origem de justiça não deve ser buscada no direito penal, porém no domínio obrigacional do débito e do crédito.

Essa mesma matriz transporta para um outro plano relações, é ressignificada e ajustada a outros fins, a saber; servir de esquema para relações entre indivíduos e a comunidade à qual pertence.

Nessa relação, sempre de acordo com a lógica canhestra que domina o pensamento humano em seus primórdios, a comunidade- como organização coletiva que garante a vida em paz e segurança- aparece, perante cada membro individualmente considerado como um poderoso credor.

Todas as sociedades que alcançaram um grau consideravelmente de cultura e civilização comportam necessariamente um potencial de impulsos anti-sociais de maus instintos recalcados. Como estes não podem ser erradicados, têm de permanecer em estado de latência. Repassados em seu curso natural para o exterior, pressionam no sentido de exigir satisfação substitutiva, como alívio da tensão e do sofrimento causados pela repressão. Tais forças hostis estão sempre como que a procura de canais subterrâneos de escoamento. Ora, a interpretação moral da consciência do dever constitui um paradoxal experiente para alívio do sofrimento acusado pela pressão dos maus instintos. O golpe de gênio que a cria consiste em internalizar de maneira tão profunda o sentimento de dever, que acaba por fiar suprimida da relação obrigacional, toda e qualquer dimensão de exterioridade, mesmo aquela que ainda era mantida na forma de obrigação religiosa para com as ancestrais.

A interpretação moral da consciência do dever inverte a direção natural de descarga dos impulsos hostis e com isso libera um campo para a satisfação da vontade de causar dor: a via substitutiva por excelência vai consistir em fazer sofrer o próprio devedor. Dessa maneira os maus instintos podem se exercer sem impedimento.

Nos labirintos cavados na alma são encenados os motivos da culpa aturdidos pelo apreensivo sentimento de uma falta que tem raiz em sua própria natureza, a esse sofrimento vivo em que se converteu o devedor culpado só resta agora suplício, já que sua existência é falta a ser expiada.

Predomina a acepção de ascético colhida principalmente na ética de Schopenhauer. Trata-se da supressão da vontade própria, da renúncia aos impulsos de conservação e reprodução.

Esse modo de viver e valorar constitui a atmosfera virtual da existência ascético sacerdotal: a seleção instintiva das condições que lhe são propícias, seu instrumento de poder e a suprema legitimação.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Teste do Inmetro: Religiões

Depois de testar a qualidade de tudo quanto é produto no mercado, chegou a vez do Inmetro analisar a qualidade das principais religiões disponíveis no mercado.


1° Teste: Deveres, exigências e proibições


- Igreja Católica: aprovada
Apesar de algumas cláusulas abusivas encontradas no contrato, tal como 10 mandamentos e 7 pecados capitais, a desvalorização que o perdão vem sofrendo e a entrada no mercado de outras religiões obrigou a Igreja a tornar-se mais flexível.

- Igreja Evangélica: reprovada
Aqui temos uma situação curiosa: embora o perdão seja muito mais barato (o que explica a grande concentração de ex-atrizes-pornô, ex-serial-killers, ex-apresentadores-de-programa-infantil, ex-trapalhões e jogadores de futebol nessa religião), a chantagem emocional praticada posteriormente, do tipo "agora que eu te dei perdão, você tem que me dar sua alma", também praticada em casos de traição, complica muito a vida do fiel.

- Judaísmo: aprovado
Circuncisão, estado vegetativo aos sábados e nem pensar em feijoada seriam fatores decisivos para reprovação da religião no teste. No entanto, o lobby feito pelos carecas, que gostam do "chapeuzinho engraçado", o famoso open bar mitzvah e a permição de surrupio de gravatas superaram os contras.

- Islamismo: reprovado
À primeira vista, o islamismo parece ideal: poligamia, bombas e dança do ventre. Mas analisando com maior atenção, as vantagens tornam-se revés muito piores do que pagar 50 ao banco, ou ir para cadeia. Manter duas ou mais mulheres debaixo de um mesmo teto, ao lado de um mesmo homem e próximas a um razoável número de faqueiros revela-se uma combinação letal. As bombas parecem divertidas até você ter que explodir-se com elas. E a parte da dança do ventre é lenda: mais uma mentira criada por novelas da Globo (assim como a existência do Acre).

2° Teste: Promessas/Recompensas

- Igreja Católica: reprovada
O contrato diz claramente que a recompensa só é entregue após a morte. E atualmente a Igreja avisa que, devido a freqüentes greves dos Correios, esse prazo está sujeito a alterações. As indenizações prometidas para crianças que efetuaram algum tipo de troca/acordo com padres, raramente são entregues. Além disso, recentemente foi comprovado que GPS guia melhor que Deus, fazendo outra promessa da Igreja cair por terra (ou mar).

- Igreja Evangélica: aprovada
Basta você ter fé e doar 70% do seu salário para conquistar o amor da sua vida, salvar seu casamento, curar o câncer, vencer a Aids, ganhar na loteria, fundar uma multinacional, ganhar dinheiro na Bolsa, sair da cadeira de rodas, voltar a enxergar, sair da depressão e fazer seu time voltar pra primeira divisão.

- Judaísmo: reprovado
Pães caem do céu, mares se abrem, terra prometida... seriam ótimas recompensas, se não fosse o aquecimento global. As mudanças climáticas diminuíram drasticamente a precipitação de pães, enquanto o aumento do volume dos mares inutilizou o cajado. Já a terra prometida está sendo disputada na Justiça por quatro grupos: judeus, palestinos, índios e arrozeiros. Além disso, também sofre freqüentes invasões do MST.

- Islamismo: reprovado
Treze virgens esperando no céu - seria aprovado se fosse somente para uso masculino. Mas não há nenhuma menção às mulheres no contrato. Elas não seriam recompensadas? Ou também receberiam 13 virgens no céu? Ou ainda: tornariam-se virgens ao morrer? A falta de clareza no contrato foi o fator decisivo para a reprovação da religião.

3° Teste: Punição

- Igreja Católica: aprovada
Antigamente muito rígida, a Igreja parece ter mudado sua postura perante a humanidade assim que parou de queimar as pessoas. Foi a partir desse momento que o purgatório foi reformado, redecorado e tornou-se um ambiente agradável e propício para o arrependimento. O inferno também passou por mudanças, ganhando uma lan house, uma academia e 230m² de área verde.

- Igreja Evangélica: aprovada
O inferno da Igreja Evangélica, baseado em modelos antigos, promete "queimar eternamente no fogo do diabo", mas com a crise dos combustíveis o serviço foi suspenso por tempo indeterminado, não havendo, assim, punição.

- Judaísmo: reprovado
O inferno é em vida e intinerante: já foi no Egito, na Alemanha, Polônia... Além disso, a todo momento aparece alguém com raiva dos judeus. Esses fatores também fazem com que o seguro de vida seja mais caro.

- Islamismo: reprovado
O Inmetro leu 1/4 da lista de punições previstas no Alcorão. Com sono, os especialistas resolveram reprovar com o argumento de que "tudo em excesso é ruim". E incluíram a rede Al Jazeera na lista de punições aos islâmicos.


Postagem Original: http://pensamosgrandemasnaocabeaqui.blogspot.com/2008/07/teste-do-inmetro-religies.html


O Blog Conhecimento Universal entrou em contato com as fabricantes, e suas manifestações foram as seguintes:

A Igreja Católica disse que já está fazendo os ajustes necessários para adaptar o produto às condições do Inmetro.

A Igreja Evangélica disse que vai aumentar o dízimo para melhorar a qualidade do produto.

Os Judeus acusaram o Inmetro de Nazistas e Anti-Semitas.

Os Muçulmanos, irritados por serem reprovados nos três testes, avisaram que irão atacar a base do Inmetro em breve, mas não publicaram a data.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Policial agora terá que prever se bandido fugirá ou não

Comentário de um ex-policial sobre a a ação do STF de proibir policiais de algemar presos.

O Comentário foi postado em uma outra notícia sobre o barraco no STF

por Osvaldo Aranha, em 15 de Agosto de 2008 as 6:18 pm

EU NÃO SOU “ESTUDADA”MAS COMENTARIOS REFERENTE A ESTE “ÉGREGIO TRIBUNAL “,NÃO FALTAM.
ARTIGOS

14/08/2008- matéria publicada no jornal última hora -ms

11ª súmula vinculante do STF

O título deste artigo também poderia ser “o princípio do fim”.

Brasileiros e brasileiros (imitando Sarney) ou descamisados (como diria Collor), companheiros e companheiras (Lula) ou finalmente: infelizes e infelizes (Paulo Magalhães).

O STF, pressionado pelas forças políticas e econômicas envolvidas nos mais diversos crimes acabou cedendo (capitulando) à corrupção e fez publicar a súmula de número onze: “Só é lícito o uso de algemas em caso de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado”.

Desde os mais remotos tempos, nos primórdios da humanidade e inicio da formação social os presos são manietados, amarrados, acorrentados, algemados ou de alguma forma contidos para não poderem fugir ou não agredir aqueles que o estão prendendo. Obviamente que a maioria daqueles que iam presos não faziam parte do poder constituído.

Com o passar dos tempos e o advento da fotografia e do cinema (que passou a divulgar a imagem dos presos) alguns “estudiosos”, desesperadamente necessitados de desenvolver alguma tese inédita nos cursos de PHd, acabaram inventado entendimentos diversos dos convencionais. Foi assim que surgiu aquela idéia de não poder bater nos filhos para educá-los e que se agigantou ao ponto de alguns afirmarem que não era possível nem chamar a atenção – “com criança só o diálogo resolve”.

Nota: Pena que desenvolveram esta tese muito tardiamente e minha mãe já havia me criado - na base da pancada.

Neste mesmo compasso foram criadas as filosofias do constrangimento, do constrangimento ilegal, do assédio moral, da inversão de valores (o errado passou a ser certo e o certo virou errado) e que finalmente culminou nesta decisão suprema (ou supimpa) do Supremo Tribunal Federal.

Tenho a certeza absoluta que este posicionamento deve estar sendo comemorado pelos nossos Ministros do Judiciário, pela OAB, por ativistas dos direitos humanos entre outros – pois é claro, nenhum deles vai ter que prender ninguém nos próximos 100 ou 200 anos. Depois disso o pandemônio será tal que não existirão mais policiais - todos estarão presos por abuso de autoridade ou poder e então estas instituições é que terão que ir às ruas para fazer as vezes de defensores da segurança pública. Porem, quando isto ocorrer, certamente irão suprimir a súmula referente à limitação do uso de algemas.

Mas, voltando a este século, em que foi descoberta milagrosamente a “solução perfeita” para os abusos contra os presos, temos a certeza absoluta que a inteligente façanha também deve estar sendo comemorada por Deputados, Senadores, banqueiros envolvidos com desvio de dinheiro, altos funcionários públicos das estatais e outros criminosos como traficantes, estupradores, assaltantes etc.

Será que dentre os ilustres letrados nenhum percebeu que esta problemática das algemas somente veio à tona depois que importantes personagens da república foram presos? E que o problema não são as algemas e sim a imagem deles divulgada prioritariamente e com exclusividade pela Rede Globo? Será que somente este humilde policial aposentado é que percebeu o engodo?

Nenhum de nossos fantásticos juristas foi capaz de entender que enquanto eram os pretos, os pobres, as prostitutas e a ralé que estava sendo presa e as imagens divulgadas nos pasquins da vida ou nas redes de televisão consideradas “de segunda” não tinham nenhum problema? Que o problema real foi prender o Pita (de pijamas), o Nahas, o Danielzinho. E esta situação fez o Presidente lembrar o quanto seus filhos são problemáticos?

Agora questiono àqueles que têm um pouquinho de raciocínio lógico e puderem deixar de lado por alguns instantes a mediocridade: quem já viu um indivíduo que quer fugir dar mostras de seu intento?

Vou ajudar caso alguém não tenha entendido a pergunta: desde quando um bandido que está sendo preso avisa com antecedência ao policial que irá fugir ou dá sinais de suas intenções?

Se isso não acontece, bando de mulas, então como o policial irá saber que aquele marginal vai fugir ou não? Se não pode saber se haverá fuga, ENTÃO COMO DECIDIR SE DEVE OU NÃO ALGEMÁ-LO?

Já sei, não, não fiquem nervosos, não precisa esculhambar. Desculpem a minha ignorância afinal não sou um Ministro experiente. Sou apenas um reles policial que trabalhou durante mais de 20 anos prendendo gente e tentando adivinhar o que o preso iria fazer a seguir. Detalhe: até hoje nunca consegui certeza de que iria acertar.

Mas acredito que nossos Juízes imaginaram que é só perguntar a origem do preso. Se for filho de Prefeito não foge – então não pode algemar. Se for Deputado ou banqueiro não agredirá o policial – então não pode algemar. Se for sobrinho da filha da irmã da empregada do motorista de táxi que um dia transportou o irmão de um cunhado de Vereador também é “boa gente” e não pode algemar. Mas tenho certeza que se for um sarará lá do Morro do Adeus, de short, sem camisa, de havaianas, com tatuagem nos braços e beiçudo, vai estar liberada a algema - querem apostar? Estes são os tais que apresentam “fundadas suspeitas de fuga”.

Agora se por acaso um daqueles limpinhos, filhos d´algo, que se mostram quietinhos, agredir um policial ou até matar um (ou mais) inocente quem irá responder por não ter algemado o “santinho”? Certamente não será um Ministro do STF.

Nos próximos concursos públicos para a polícia a matéria que irá valer o maior número de pontos deverá ser adivinhação. Adivinhação valerá mais pontos do que Direito Penal, Administrativo e mesmo Constitucional. De que adianta saber que todos têm direitos iguais, que todos devem ser tratados de igual forma, se não conseguir adivinhar se aquele indivíduo que está sendo preso, no primeiro momento um delicado cidadão contribuinte, irá ou não tentar fugir ou colocar em risco sua integridade física ou a de terceiros?

Resolvam o problema: Rodolfofinho, filho de Petrolino (alto funcionário de estatal) separou-se de Girolanda e não paga pensão alimentícia, o juiz expediu o Mandado de Prisão e ele foi preso. Ao ser detido mostrou ser um indivíduo educado e de bons modos. Chegando próximo a delegacia Rodolfofinho envergonhado, com medo do pai autoritário, empreende fuga usando um carro de uma jovem senhora grávida que toma de refém e bate no poste. Morrem a senhora e o bebe que nasce prematuro entre as ferragens com imagens ao vivo disponibilizadas pelo Datena e depois no Jornal Nacional, no SBT, na Record, no raio que os parta. Pergunta: quem será responsabilizado por não ter algemado Rodolfofinho?

Responderam? Então respondam agora esta: e se Rodolfofinho fosse algemado e não empreendesse fuga e não demonstrasse reação violenta, o que fará Petrolino? Quem será responsabilizado por ter algemado Rodolfofinho?

É que os policiais brasileiros são bem bundões mesmo e os sindicatos e associações piores ainda. Estava na hora destes organismos de representação ajuizarem uma ação cautelar visando conseguir liminar que determinasse que: “policiais somente são obrigados a prender e/ou deter indivíduos portadores de certidão judicial de que não fugirão, não colocarão a vida deles próprios ou de terceiro em risco e/ou que se portarão dentre dos limites instituídos pelo STF.”

Nesta mesma certidão deverá conter a observação que: “no caso do preso ou detido n

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Ex-BOPE: mídia foi "criminosa e irresponsável" no caso Eloá

Equipe médica chega ao Centro Hospitalar de Santo André para a retirada dos órgãos da menina Eloá, 15 anos, na madrugada desta segunda-feira
Foto: Adriano Lima/Futura Press


Diego Salmen

A cobertura feita pela Rede Record, RedeTV! e Rede Globo prejudicou as negociações com Lindemberg Alves, na avaliação do ex-comandante do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) e sociólogo Rodrigo Pimentel. Para ele, a postura das emissoras foi "irreponsável e criminosa".

- O que eles fizeram foi de uma irresponsabilidade tão grande que eles poderiam, através dessa conduta, deixar o tomador das reféns mais nervoso, como deixaram, poderiam atrapalhar a negociação, como atrapalharam.


Lindemberg Alves, 22, manteve a ex-namorada Eloá e a amiga Nayara, ambas de 15 anos, como reféns por cinco dias em um apartamento na cidade de Santo André, em São Paulo. Na última sexta-feira, 17, o Gate (Grupo de Operações Taticas Especiais) invadiu o local. O incidente culminou na morte de Eloá.

Co-autor do livro "Elite da Tropa" e roteirista do filme "Tropa de Elite", Pimentel faz uma crítica ainda mais incisiva à inteferência da apresentadora Sonia Abrão, da RedeTV!, nas negociações. Ela entrevistou Lindemberg ao vivo na última quarta-feira, 15.

- Foi irresponsável, infantil e criminoso o que a Sonia Abrão fez. Essas emissoras, esses jornalistas criminosos e irresponsáveis, devem optar na próxima ocorrência entre ajudar a polícia ou aumentar a sua audiência.

Leia a seguir a entrevista com Rodrigo Pimentel:

Terra Magazine - Qual a responsabilidade objetiva dos governantes em incidentes como esse?
Rodrigo Pimentel -
O chefe da polícia estadual é o governador do estado. Quem define as políticas de segurança pública e suas prioridades é o governador, através do secretário de segurança pública. É lógico que ele não pode ser responsabilizado de forma isolada pelo que aconteceu. Não é a primeira vez que uma ocorrência com reféns termina em tragédia no país. Nem será a última. Se você fizer uma análise histórica dos casos com reféns aqui, o normal é que eles tenham sido conduzidos com pouca qualidade técnica, muito amadorismo. Há precedentes emblemáticos, como o caso do arcebispo mantido refém num presídio em Fortaleza, quando o governador Ciro Gomes determinou que se dessem armas e coletes aos seqüestradores, tudo foi feito ao contrário do que determinam as normas.

Que normas são essas?
Veja bem: são normas rígidas? Não. São protocolos internacionais que podem ser adaptados de acordo com a necessidade, mas que se baseiam em dados históricos coletados ao longo dos anos. (...) Nós sabemos, por exemplo, que a presença de familiares em 80% dos casos deixa o seqüestrador mais nervoso e arredio, menos propenso à negociação. O jornalista, por exemplo, é bom ou ruim? Eu diria que na maioria das vezes é ruim. Porém, em algumas ocasiões, não muito raras, a presença do jornalista ajuda o tomador do refém a se entregar. Ele percebe que o jornalista no local garante a preservação da sua vida. Então tudo exige um conjunto de avaliações momentâneas.

Como o senhor escreveu em artigo na Folha de S.Paulo, a responsabilidade está na medida em que há falta de investimentos, como por exemplo a falta de câmeras...
Nenhuma unidade tática no Brasil dispõe desse equipamento. São equipamentos baratíssimos, custam menos que uma viatura policial. E são muito necessários. Se o Gate (Grupo de Operações Táticas Especiais) tivesse esse equipamento, não teria feito a opção pela invasão. Porque ia perceber que a porta tinha obstáculos. E aqueles 14 segundos que a equipe policial perdeu na porta foi o tempo para acontecer a tragédia, foi o tempo que o Lindemberg precisou para alvejar as meninas.

Foi o erro crucial?
É, exatamente. Mas o erro mais fácil de ser sinalizado foi a reintrodução da menina Nayara. Você não tem precedente disso na história moderna da negociação. Tem um caso em que o refém voltou ao cativeiro em Nova Iorque, no ano de 1972, que até gerou o filme Um dia de cão, com o Al Pacino. Mas veja bem: foi há quase 40 anos, não havia uma técnica desenvolvida (para lidar com esse tipo de situação). E esse fato foi transformador da doutrina da polícia de Nova Iorque. O filme é maravilhoso: retrata marginais mentalmente perturbados e economicamente motivados; eles queriam assaltar um banco. Foi uma ocorrência dramática em que aconteceu algo igual ao que resultou na morte da Eloá. Jornalistas ligavam para os seqüestradores o tempo todo...

Como o senhor avalia a cobertura da mídia?
A Sonia Abrão, da RedeTV!, a Record e a Globo foram irresponsáveis e criminosas. O que eles fizeram foi de uma irresponsabilidade tão grande que eles poderiam, através dessa conduta, deixar o tomador das reféns mais nervoso, como deixaram; poderiam atrapalhar a negociação, como atrapalharam... O telefone do Lindemberg estava sempre ocupado, e o capitão Adriano Giovaninni (NR: negociador da Polícia Militar) não conseguia falar com ele porque a Sonia Abrão queria entrevistá-lo. Então essas emissoras, esses jornalistas criminosos e irresponsáveis, devem optar na próxima ocorrência entre ajudar a polícia ou aumentar a sua audiência.
O Ministério Público de São Paulo deveria, inclusive, chamar à responsabilidade, essas emissoras de TV. A Record se orgulha de ter ligado 5 vezes para o Lindemberg. Ele ficou visivelmente nervoso quando a Sonia Abrão ligou, e ela colocou isso no ar. Impressionante! O Lindemberg ficou: "quem são vocês, quem colocou isso no ar, como conseguiram meu telefone?". Olha que loucura! Isso jamais aconteceria nos Estados Unidos hoje, jamais. Aconteceu há quase 40 anos, mas jamais aconteceria nos dias de hoje. Foi irresponsável, infantil e criminoso o que a Sonia Abrão fez. Eu lamento não ter falado isso na frente dela. Eu gostaria de ter falado isso para ela e para os telespectadores da Record e da RedeTV!.
O que ela fez foi sem a menor avaliação. Tanto que, num primeiro momento, ele (o repórter Luiz Guerra) tentou enganar o Lindemberg, dizendo-se amigo da família. E depois ele tentou ser negociador, convencer ele a se entregar sem conhecer os argumentos técnicos usados para isso. O que o capitão Giovaninni falava para o Lindemberg a todo momento é que, até aquele momento, o crime que ele havia praticado era muito pequeno. Esse é o argumento técnico, funciona quase sempre. "Olha meu amigo, até agora você não matou ninguém, até agora só colocou essas pessoas sobre constrangimento, sua pena vai ser muito pequena...". Isso funciona mesmo. E a Sonia Abrão não tem esse argumento, a Record também não.

Podemos esperar mais casos com esse tipo de desfecho?
Outras virão, não vai ser a primeira nem a última vez. O que aconteceu ali, apesar de ser uma ocorrência com refém, é algo comum no Brasil. Ex-noivos, ex-maridos e ex-namorados matando suas ex-companheiras ou suas companheiras atuais. Nós temos Estados no Brasil, como Pernambuco, onde cerca de 20% dos homicídios são dessa natureza, praticados por companheiros. Uma mulher morre por dia em Pernambuco vítima do seu companheiro. Essa é outra questão para a gente refletir. Apesar de ser uma ocorrência com refém, o que chama a atenção é a morte de uma ex-namorada, o que é absurdamente comum no Brasil. Homens no Brasil matam suas companheiras com uma freqüência muito grande.

Fonte: Terra Magazine

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

A Carne é Fraca






Alguma vez você já pensou sobre a trajetória de um bife antes de chegar ao seu prato? O Instituto Nina Rosa pesquisou isso para você e conta neste Documentário aquilo que não é divulgado.


Saiba dos impactos que esse ato - aparentemente banal - de consumir carne representa para a sua saúde, para os animais e para o planeta.


Com depoimentos dos jornalistas Washington Novaes e Dagomir Marquezi, entre outros.


Realização do Instituto Nina Rosa.

domingo, 19 de outubro de 2008

McDonald's, do que são feitas essas batatas?


Vídeo realizado por Morgan Spurlock, diretor, produtor e protagonista do documentário Super Size Me, junto com um estagiário (muito idiota por sinal).


No vídeo é realizado uma experiência, de 10 semanas, para analisar o nível de degradação dos “alimentos” do McDonald’s, o nível de conservantes artificiais que eles recebem e seus efeitos em nosso estômago. Em comparação com Hamburguers e batatas fritas comuns.


Os “alimentos” testados por Morgan Spurlock foram:

• BigMac;
• Chicken Grill;
• McFish;
• Quarteirão com Queijo;
• Batatas Fritas;
• Hamburguer de uma padaria comum;
• Batatas Fritas de um restaurante comum


Destaques para o BigMac ,que durou mais de 3 semanas sem se deteriorar, e para as Batatas Fritas do McDonald’s, que passaram 10 semanas (2 meses e meio) sem se deteriorar. E durariam muito mais, se não fosse o erro do estagiário.


Agora, antes de você comer algo no McDonald’s, faça-se a pergunta: “Quanto tempo isso irá durar no meu estômago com tanto conservante artificial?”


Se não acredita na experiência, ou tem curiosidade para ver o quanto as batatas durariam, siga o conselho de Spurlock, e teste você mesmo.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Obra Completa dos Livros de Freud para download


Atenção: Os arquivos estão compactados em formato ZIP e para abri-los é necessário um programa descompactador.
Atualmente alguns sistemas operacionais, como o Windows XP e o Linux, já estão equipados com este programa.


> Publicações pré-Psicanalíticas e esboços inéditos
> Estudos sobre a histeria
> Primeiras Publicações Psicanalíticas
> A interpretação dos sonhos I
> A interpretação dos sonhos II
> Sobre a psicopatologia da vida cotidiana
> Um caso de histeria. Três ensaios sobre a teoria da sexualidade e outros trabalhos
> Os chistes e sua relação com o inconsciente
> "Gradiva" de Jensen e outros trabalhos
> Duas histórias clínicas (O "Pequeno Hans" e o "Homem dos ratos")
> Cinco lições de psicanálise, Leonardo da Vinci e outros trabalhos
> O caso Schereber, artigos sobre têcnica e outros trabalhos
> Totem e tabu e outros trabalhos
> A história do movimento psicanalítico, artigos sobre metapsicologia e outros trabalhos
> Conferências introdutórias sobre psicanálise (Partes I e II)
> Conferências introdutórias sobre psicanálise (Parte III)
> História de uma neurose infantil e outros trabalhos
> Além do princípio do prazer, psicologia de grupo e outros trabalhos
> O ego e o ID e outros trabalhos
> Um estudo autobiográfico, Inibições, sintomas e ansiedade, A questão da análise leiga e outros trabalhos
> O Futuro de uma Ilusão, O mal-estar na civilização e outros trabalhos
> Novas conferências introdutórias sobre psicanálise e outros trabalhos
> Moisés e o monoteísmo, Esboço de psicanálise e outros trabalhos

OUTROS LIVROS:
> Psicologia das Massas e a Análise do eu
> Por que a Guerra? Indagações entre Einstein e Freud (cartas)

CRÉDITOS TOTAIS PARA: http://www.geocities.com/cigarrofazmalasaude/