domingo, 18 de maio de 2008

O mal hábito de se comemorar mortes

Ainda não sei quando que nasceu esse hábito, e muito menos quando que a maioria da humanidade o adiquiriu, só sei que ele se tornou freqüente.


Sempre que se quer comemorar algo sobre alguma pessoa que foi especial, sempre se fala no aniversário de sua morte. 40 anos de morte de Che Guevara, 30 anos de morte de Charlie Chaplin, sei lá quantos anos de morte de Zumbi de Palmares, e a lista vai ficando enorme.


Não que exista vida após a morte, mas eu acho que ninguém que estivesse morto gostaria de ver as pessoas comemorando os anos da sua morte. Por exemplo: esse ano completa 15 anos que meu avô paterno morreu, eu acho que eu não me sentiria bem e muito menos o meu avô (se existisse vida após a morte) em ver sua família e conhecidos comemorando os 15 anos de sua morte.


Não seria mais fácil comemorar a data de nascimento do falecido? Ou a data em que ele fez uma grande obra? Será que temos que transformar a desgraça em comemoração? Deveríamos comemorar na hora do enterro também. Não acham? Será que o morto (caso existisse vida após a morte) estaria comemorando conosco, onde quer que estivesse, a data de sua morte? Ou a família dele estaria alegre comemorando a sua morte?

3 Comentários:

Anônimo disse...

Isso é verdade meu bobusko.
É uma atitude bem burra das pessoas comemorar a data da morte -.- imaina se gostava tanto de uma pessoa e tal e vem um babaca fazer homenagemzinha na data da morte do seu ente queriado.
enfim amo tu meu tatu;
obs : comentario estranho o meu -.-

Gustavo Ganso disse...

Verdade, se comemora bastante a data de morte das personalidades, quem sabe Freud explica. Bom o que fizeram quanto ao Drumond, foi comemorado seu centenário de nascimento há uns anos atrás. Ganhou até uma estátua no Rio.

até
Gustavo Ganso

Esmuyheavy disse...

Discordo, não considero idiota, apenas cultural.
A morte da pessoa, o fato dela ter perdido a vida, não está sendo comemorado,o que está sendo celebrado é a história daquele indivíduo que marcou a humanidade de alguma forma.